Before The End of The Games - Parte 01

Sophie estava na biblioteca, cercada por livros de Defesa Contra às Artes das Trevas. Apesar de não ter ideia do que fazer depois de Hogwarts, a garota tentava se esforçar em tirar notas decentes, para ao menos, ter opções. Apesar de que, naquele dia, seus esforços não terem lhe servido de muita coisa, a grifinória estava com um milhão de coisas na cabeça, e, não havia nem chegado à metade do que planejara estudar. Soph estalou o pescoço e olhou para seu relógio de pulso, já estava ali há um tempo considerável, e, para completar, ainda não havia almoçado.
- Droga...- Murmurrou a ruiva, mal humorada.
Ela empilhou os livros na mesa e jogou o resto de suas coisas na mochila. Apressada, saiu andando pelo corredor quando esbarrou em alguém.
- Ai. Você é cega?
- Desculpe. - Sophie murmurou sem olhar para frente.
- Não acredito que a "Quebra-Ossos" sabe pedir desculpas!
Sophie, ao ouvir aquelas palavras, finalmente levantou o rosto e viu um rosto familiar.
- Oi... Nádia não é?
- Isso mesmo. - A garota respondeu. - Está com a cabeça nas nuvens?
- Não te vi. - A ruiva respondeu baixo.
- O que houve? - Nady perguntou. - Ainda é o assunto do rapaz lá?
- Também... Eu só...- A garota passou a mão nos cabelos ruivos. - Ser o alvo de uma aposta, já é ruim o suficiente. Porém, a pior parte, é eu não ter percebido... Quer dizer, não é como se ele fosse o cara mais certinho do mundo. - Soph deu um longo suspiro. - Eu só me sinto estúpida... Estúpida de não ter desconfiado, quando ele se aproximou... - A grifinória encostou-se na parede de pedra. - Eu fui uma boba apaixonada e idiota...
- Não fique assim. A culpa não é sua. - Nádia encostou ao lado da ruiva. - Quer pular o almoço no salão para conversar? Sei onde podemos comer e não sermos incomodadas.
Sophie suspirou e deu de ombros.
- Vou considerar como um "sim"- Nádia puxou a ruiva pelo braço.
As duas andaram pelo corredor, descendo as escadas até não poderem mais.
- Err... Nádia... Não me leve a mal mas eu não posso, nem quero conhecer o Salão Comunal da Sonserina.
- Não vamos lá. - Nádia riu.
Sophie não entendeu nada mas continuou seguindo a morena.
Depois de virar pelo quinto corredor, as duas se depararam com um quadro de frutas; Nádia chegou perto do quadro e passou os dedos em uma pera. A fruta começou a se contorcer e o quadro se abriu. As duas entraram e Soph descobriu onde as duas estavam: a cozinha. Dentro do ambiente haviam vários elfos domésticos trabalhando, alguns deles foram falar com Nádia, que sorria.
- Caprichem pra mim hoje por favor. Essa moça aqui precisa. - Nádia sorriu.
- Então é por isso que quase nunca te vi no Salão.
- Sim. - Nádia balançou a cabeça. - Os alunos da Sonserina me pregaram algumas peças ao longo do primeiro e segundo ano. Eu tive que fugir uma vez da Pansy e um dos elfos me ajudou. Aquela ali. - A morena apontou para uma elfa. - Kyla. E venho aqui fazer companhia para eles.
- Tive problemas com a Pansy uma vez...- Começou Sophie, olhando para os elfos trabalhando. - Mas eu lhe lancei uma azaração... entortei os dentes dela.
- Foi você?! - Respondeu Nádia assustada. - Como você fez isso?! Ela passou o dia na enfermaria!
- Gostava de ler os livros antigos de curandeiro da minha mãe... - Respondeu a ruiva, ainda olhando fascinada para os elfos.
- Eles são criaturas maravilhosas. - Nádia disse. - Venha cá, vamos sentar e comer.
A morena puxou Sophie para uma das grandes mesas dispostas na cozinha.
- Estamos sentadas na mesa da Corvinal. - Nádia brincou e Sophie riu.
Os elfos trouxeram pratos e comida; as duas começaram a comer e enquanto Sophie colocava um pedaço de bolo de carne na boca, Nádia começou a falar:
- Sophie... Não quero nem devo me meter na sua vida e desculpe ser tão direta mas você gosta do Pierre?
A ruiva deu de ombros para a morena. Naquele momento, Sophie pensou que não devia explicações sobre a sua vida. Porém, precisava desabafar com alguém, e, por mais que gostasse de seus dois melhores amigos, Johnny e Rich, eles simplesmente não tinham o menor jeito para consolá-la.
- Bem... Vou te contar sobre como eu e ele começamos a namorar. Daí, você tira suas próprias conclusões...
 ..................
Pierre andava com passos firmes até o campo de Quadribol. A Grifinória estava treinando e o garoto logo pôde avistar una cabeleira ruiva treinando.
- Ei, você não pode ver o treino! - Um dos alunos da Grifinória, que assistia os passes do time, gritava.
- Estou pouco me lixando para o treino. Estou esperando a Sophie. - Pierre respondeu.
- Então espere lá fora! - Outros alunos da Grifinória gritaram.
- Bando de leões chatos. - Pierre saiu do campo de Quadribol.
Ele esperou impaciente Sophie terminar o treino. Ao vê-la sair do campo, foi em sua direção.
- Preciso falar com você.
- Aconteceu alguma coisa? - Soph tirou suas luvas de Quadribol. - E que ataque foi aquele no campo? Parecia que você tinha sido mordido por um diabrete!
- Sophie, você gosta daquele garoto que você anda? - Pierre apontou para Rich, que saía do campo conversando com os colegas.
- O Rich? - Questionou Soph, virando-se para observar quem Pierre estava apontando. - Que diferença isso faz?
- Faz muita diferença oras! Se eu estou saindo com você e você gosta de outro.
- Se temos algo casual, como eu me lembro de termos acordado, não! Vai sair com uma de suas garotas e esfria a cabeça...
- Então ótimo! - Pierre deixou a ruiva sozinha e voltou para o castelo.
Alguns dias depois, Pierre voltou a ser visto com Jenna Marshall, uma garota do Quarto Ano da Lufa-Lufa.
- Você viu que o Destruidor de Corações voltou a atacar? - Cochichavam na mesa da Grifinória durante o café.
Sophie, ao ouvir o infame apelido de Pierre, discretamente, passou a ouvir a conversa das duas garotas que estavam ao seu lado.
- Como assim? - questionou uma garota de cabelos crespos e pele cor de ébano.
- Dizem que ele estava saindo com uma garota da Grifinória, e que dispensou ela... Aí voltou para a Jenna, essa garota da Lufa-Lufa é esperta, vai acabar vencendo ele pelo cansaço. Afinal, ele sempre volta pra ela. - Respondeu uma garota com cabelos negros e pele bem clara.
Ao ouvir aquilo, Soph deu um soco na mesa que fez voar uma pilha de torradas. Todos ao redor da ruiva, a olhavam assustados.
- Você tá tendo espamos ou enlouqueceu de vez? - Perguntou Johnny, enquanto ajeitava a pilha de torradas.
Sophie ignorou o amigo e decidiu que já tinha terminado o seu café da manhã, deixando seu mingal e sua porção de frutas vermelhas pela metade. A garota perambulou por Hogwarts, passando em todos os lugares que Pierre poderia estar mas não o encontrou, ela precisava tirar a história a limpo.
Soph subitamente lembrou que Pierre passava as manhãs de quinta na biblioteca, e foi até lá. Ao chegar na biblioteca, a mesma estava vazia. A garota olhava por todos os corredores, até que viu o framcês num dos corredores, procurando um livro. Ela se aproximou até ele e lhe deu um tapa.
- Ai... - Pierre esfregou o braço. - Bom dia para você também.
- Jenna Marshall?! É sério?! - Sophie cruzou os braços. - Devo mandar um cartão?
- E qual o problema? Não era nosso acordo? - Pierre deu de ombros
Soph olhou para Pierre, queria que o rapaz estivesse errado. Porém, não estava.
- C-c-claro, eu só queria saber se é verdade o que estão falando...Que vocês estão namorando. Do contrário, o nosso acordo, de dois meses atrás, continua o mesmo, certo? - A garota sorria, enquanto mordia o interior de sua boca, numa tentativa de controlar sua raiva.
- Continua. - Pierre viu que Sophie estava visivelmente sem graça. - E eu não estou namorando ela. Mais alguma pergunta?
- Não... Eu tenho de ir agora! - Soph se retirou da biblioteca.
Mais tarde, durante o jantar, corriam boatos que o Destruidor de Corações tinha sofrido um acidente na aula de Poções, que o fez ficar com o rosto cheio de bolhas de sangue. Madame Pomfrey já havia resolvido a situação. Porém, todos se questionavam como o acidente havia acontecido, visto que, Pierre era um excelente aluno nessa matéria.
- Foi você? - Johnny perguntou para Sophie enquanto comiam.
A ruiva deu de ombros.
- FOI VOCÊ! - Johnny gritou e Soph lhe deu uma cotovelada.
- Ele está saindo com a Jenna Marshall. Porque não faz seu interrogatório com ela? - A garota colocou um punhado de batatas assadas na boca, enquanto tentava esconder o riso.
- Sophie, foi você. - Johnny ria.
- Foi ela o quê? - Rich perguntou.
- Que destruiu meu rosto. Sua maluca! - Pierre estava parado atrás dos três. - Qual é o seu problema?!
Todos da mesa da Grifinória pararam para olhar o grupo. Sophie, parecia que não tinha notado a confusão que se formava, e continuou com a sua refeição.
- Acusando sem provas, Sr. Paradie? - A ruiva continuava partindo o seu bolo de carne. - Salvo, engano o sexto ano não teve aula de Poções hoje. Só o sétimo e o quarto anos... Então, eu agradeço se o senhor gritar em outro lugar. - A ruiva deu mais uma garfada.
- Isso não impede você de ter ido lá sua psicopata! - Pierre respondeu. - Se você estava incomodada antes, espere para ver o que vai acontecer! - Ele saiu e foi sentar na mesa da Corvinal.
Soph olhou o rapaz ir para a sua mesa. A ruiva queria conversar com ele, mas não ia dar o braço a torcer e admitir que estava com ciúmes. Depois que o turbulento jantar terminou, a garota foi andando para o Salão Comunal, junto com Johnny e Rich.
- Porque você simplesmente não diz que não quer que ele saia com outras pessoas? - Questionou John.
- Por mim ele pode sair...
- Então, você não está apaixonada por ele? - Perguntou Rich.
- Ai minha poderosa Morgana! Vocês querem parar com isso?! Foi só uma peça idiota! - A ruiva girou os olhos.
- Sophie, com todo respeito, não foi só uma peça. - Johnny respondeu. - Aceita que você gosta dele.
Rich empurrou Johnny.
- Ela já disse que não gosta.
- Mas o que você acha que ele quis dizer com "o que vai acontecer"?
- Não é da sua conta! - Sophie também empurrou Johnny.
- Vocês precisam de tratamento para raiva. - Johnny parou em frente ao Retrato da Mulher Gorda. - Anis estrelado. - O retrato se abriu.
Sophie não conseguiu dormir naquela noite, só pensava no quanto era estúpida, por ter se apaixonado pelo Destruidor de Corações.
No outro dia, a ruiva decidiu pular o café da manhã, não queria encarar Pierre naquele momento, decidindo ir até os jardins. O que ela não esperava, era se deparar com Pierre de mãos dadas com a tal Jenna Marshall.
Os dois estavam sentados em um dos bancos e Sophie fez o possível para ser aproximar sem ser vista. Os dois conversavam:
- Então, quando vamos assumir tudo? - Jenna perguntava.
- Tudo ao seu tempo Jenna.
Soph segurou as lágrimas, não estava mais apenas com ciúme, estava arrasada. Contudo, por mais triste que a garota estivesse, sua raiva era maior. Pierre a havia enganado, ele iria namorar com a outra garota e só a estava usando. Porém, o francês iria pagar.
Nesse momento, a garota apontou sua varinha e conjurou um enxame de abelhas que começaram a perseguir o casal. Ao ver os dois correndo, Sophie se deu por satisfeita, poderia ter sido enganada pelo Destruidor de Corações, mas ele não sairia ileso. Assim, discretamente, a garota voltou para o Castelo, sem ser vista pelos outros dois.
Enquanto isso Pierre sacudia a varinha para que o enxame se dissipasse. Aos poucos as abelhas sumiam, e Pierre observou que não haviam abelhas como aquelas em Hogwarts, se atinando que pudesse ser obra de uma certa pessoa.
- Merlin, ela é doida! - Ele finalmente disse quando as abelhas sumiram.
- Quem? Eu? - Jenna perguntou.
- Não Jenna. Melhor você ir para aula, tenho que resolver uma pendência.
Jenna foi caminhando para dento do Castelo e Pierre foi para o lado oposto. Ele avistou uns alunos da Grifinória e perguntou:
- Os alunos do sexto ano tem aula de quê agora?
- Transfiguração. - Um deles respondeu.
- E depois?
- Herbologia. Mas só os que tiraram notas altas nos NOMs.
- Ótimo. Merci.
Pierre deixou os alunos e foi para a sala de Transfiguração. Ele aguardaria Sophie sair da aula. A classe de Transfiguração, para uma certa ruiva, parecia que não ia ter fim. Tudo o que Soph pensava, era em como estava sendo estúpida por ter qualquer tipo de sentimento por Pierre.
Quando finalmente o sinal tocou, a grifinória recolheu suas coisas e saiu da sala o mais rápido possível. Ao avistar o francês esperando por ela na porta da sala, a garota tentou voltar para a sala de aula, mas estava sendo empurrada pelos alunos, o que a obrigou a permanecer do lado de fora.
Pierre foi até Sophie antes que ela fugisse dele.
- Tudo bem, a poção não tenho como provar, mas as abelhas eu tenho. Você conjurou abelhas bufantes escocesas. Ou você me fala o que está acontecendo ou eu vou ter que mostrar um cadáver de abelha para o Professor Flitwick.
- Não está acontecendo nada! - Disse a ruiva, tentando se livrar do francês, mas sem sucesso. - Encare as abelhas como um cartão de felicitações! - Pierre segurou a ruiva pelo braço.
- Felicitações do que? Por eu estar saindo com a Jenna? Sophie, você deixou claro que não queria nada sério.
Soph esperou o restante dos alunos se afastarem.
- Eu me apaixonei, tá legal? Eu não queria admitir, porque significaria que tudo estava acabado, pelo nosso acordo. - Soph estava com os olhos cheios de lágrimas. - Mas agora, eu sei que você quer assumir un relacionamento com a Jenna... Posso ir? - Lágrimas escorriam do rosto da garota.
Pierre puxou Sophie pelo braço e a levou para um corredor vazio. Ele tirou um lenço do bolso e lhe entregou.
- O que você tem de sagaz para o quadribol tem de lerda para o resto. Eu nunca namoraria a Jenna. Eu gosto de você sua maluca!
- Quem anda com um lenço hoje em dia? Quantos anos você tem? 987? - Indagou a ruiva, pegando o lenço com raiva. - Eu ouvi vocês! - Sophie bateu com o lenço no rapaz. - E NÃO ME CHAMA DE MALUCA!
- Eu ando com lenço por que fui muito bem educado. Você ouviu eu dizer que tudo tinha seu tempo; não afirmei nada. Você está agindo como maluca. - Pierre olhou para Sophie. - Posso pegar meu lenço de volta?
Soph jogou o lenço no rapaz e cruzou os braços.
- Tudo bem... - Disse Sophie, enquanto via o rapaz guardar o lenço. - Eu admito que jogar o lenço agora, foi desnecessário.
- Obrigado pela consideração. - Pierre tirou do bolso outra coisa que Sophie não conseguia identificar. Ele virou-se para ela e a ruiva finalmente viu um colar em suas mãos. - Era da minha avó. - Ele mostrava.
- E-e-eu acho que não entendi. - Soph olhava para o colar em suas mãos.
- Queria que você usasse. - Pierre mostrou o pingente, em formato de fada. - Ela me lembra você.
- É lindo, mas... O que isso significa? E-e-eu descumpri o acordo, não podemos continuar como antes. - A ruiva evitava olhar para o francês.
- Você que quis o acordo. Eu só concordei. Podemos rever esse acordo. Se você quiser.
- Tá bem... Quais os novos termos? - A garota mirou o rapaz.
- Você quer mesmo assinar um contrato? Estou te pedindo em namoro. Deixa de ser sisuda ruiva. - Pierre não desviou o olhar de Sophie.
- E a Jenna?
- Essa hora deve estar em alguma aula. Ou fazendo outra coisa. - Pierre deu de ombros.
- Sempre uma respostinha charmosa...- A ruiva sorriu, ficou na ponta dos pés e beijou o rapaz.
- Faz parte de ser francês. - Após o beijo, Pierre sorriu e deu a mão para Sophie. - Ruiva, se prepare para os olhares.
- Nada de olhares...- A ruiva de repente deu um tapa no rapaz, que ficou espantado com a súbita reação da garota. - Nem faça essa cara! Só vai ser oficial, quando você terminar de um jeito decente com a Jenna! - Sophie devolveu o colar para Pierre. - Termine com ela, que eu prometo usar. - Soph novamente ficou na ponta dos pés e beijou o francês.
Mais tarde, durante o almoço, do lado de fora do Grande Salão, ouviam-se gritos.
- VOCÊ É UM IMBECIL! - Gritava uma garota da Lufa-Lufa.
Muitos dos alunos que almoçavam, deixaram suas refeições e correram em direção aos gritos, incluindo os grifinórios Johnny, Rich e Sophie.
- Você não tem nada a ver com essa confusão, tem? - Perguntou Rich para a sua amiga ruiva.
- Defina nada...- Respondeu Soph, quando verificou que os gritos eram entre Jenna e Pierre.
- O que foi que você fez dessa vez?! - Perguntou Johnny.
- Não azarei ninguém... Bem, desde o café da manhã, pelo menos... - Respondeu Sophie, observando a confusão.
- Jenna, tente entender, eu não te prometi nada... - Pierre tentava explicar.
- SEU IDIOTA! - Jenna gritava ainda mais.
- Jenna, estão todos olhando pra gente. - Pierre falava baixo. - Não vamos ter mais constragimento...
- SEU NARCISISTA EGOÍSTA! - Jenna bufou. - Não vou perder meu tempo com você. - A Lufana saiu com passos firmes, pegando duas amigas pelo braço.
Pierre foi em direção a Sophie.
- Satisfeita? Posso colocar o colar? - Ele perguntou e Sophie balançou a cabeça.
Pierre pegou o colar e colocou-o no pescoço da ruiva.
- O que quer dizer isso? - Rich perguntou.
- O que você acha que quer dizer? - Pierre respondeu enquanto ajeitava o colar.
- Sophie, você vai namorar esse imbecil? - Perguntou Rich, em alto tom.
- Cara, eu acho que a gente não tem nada a ver com isso... - Johnny tentava intervir.
- Claro que a gente tem! Ela é nossa amiga e tá querendo namorar um idiota!
- Rich, sei que você quer me proteger... somos amigos desde o primeiro ano, mas... Posso me arrepender daqui a uma semana, mas eu tô cansada de fingir que não quero tentar...
Ao ouvirem a palavra namoro, todos os alunos que anteriormente foram ver a confusão, começaram a questionar: "O Destruidor de Corações já namorou alguém?". "Essa não é a ruiva esquisita? A Quebra-Ossos? Que no Quadribol acerta balaços nos pulsos das pessoas?", "Essa é a grifinória misteriosa?", "Ele não tava firme com a Jenna? Aposto que a ruiva fez ele trair a coitada da garota!".
- Além de olhar eles vão falar... - Pierre virou para Sophie.
- Eu ainda não acredito que você vai namorar ele! - Rich gritou.
- Desculpe mas, eu te conheço? - Pierre perguntou.
- Por favor, falem baixo, estão todos olhando para nós. - Johnny pediu.
- Concordo, já não basta o escândalo que a Jenna fez. - O francês afirmou.
Os murmurinhos continuaram e só aumentaram, deixando todos os quatro jovens, visivelmente, constrangidos.
- Pode me tirar daqui? - Perguntou Soph, enlaçando os seus dedos nos do namorado.
- Claro que sim, chérie...- Pierre deu um beijo na mão da ruiva e a levou para longe dos murmurinhos.
- Eu não acredito que eles dois estão namorando! - Rich suspirou.
..................
Depois de terminar o seu relato, sendo durante todo ele, ouvida atentamente por Nady. A garota ruiva perguntou:
- Então? Qual o veredicto?
Continua...

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